Mari D'Amore
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Houve um momento em que tudo mudou.
O simples virou fantástico, a preguiça virou vontade, o nada
virou algo.
Tudo se tornou diferente. E melhor.
Porque não dá para só querer, só imaginar. Tem que fazer, tem que ser, tem que acontecer.
Porque não dá para só querer, só imaginar. Tem que fazer, tem que ser, tem que acontecer.
E aconteceu.
Deu vontade de sorrir, deu vontade de viver.
Deu vontade de sorrir, deu vontade de viver.
Deu fome, deu sede, deu alegria.
Tinha que ser e tinha que ser na hora certa. Agora.
Tinha vento, tinha sol, tinha outono com flores de
primavera.
Tinha risadas, tinha careta, tinha palavrão.
Tinha piada, tinha música. E era letra e melodia.
Tinha curiosidade. Tinha coragem. Tinha desejo.
Causava arrepios, frio na barriga. Borboletas por todo o
corpo.
Tinha certeza, mas tinha perguntas.
Doía, coçava, arrepiava, remexia.
Era bacana. Era engraçado. Era bom.
Era interessante.
Era algo, era real. Não era sonhar, não era imaginar, não
era só querer, mas realizar.
Simplesmente, era.
É.
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