quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Pessimismo passado

Existem momentos preto e branco, inesquecíveis, cheios da cor que ninguém vê, ausente de sombras, que parecem óbvias demais para serem notadas. 

Momentos que nos fazem viajar naquela nuvem alta em formato de dinossauro, avião, pato ou abóbora. Abóbora, laranja, cor de laranja.

Nomes se espalham, minha visão também, captando os periféricos e as periferias, as luzes e os flashes.

Um mergulho no mar azul de tinta me leva a pensar nas cores que são necessárias para pintar o mundo. O amarelo para pintar a confusão, a inconstância. O cinza é a melancolia, a morbidez, a luz no fim do túnel. O verde é a ansiedade, a felicidade, o ideal de marido. O rosa é a desilusão, é a fruta doce, a pessoa errada.Incrível como a distorção ajuda na compreensão, na afirmação, na definição. Na ação.

Atitude deveria ser verbo, assim desse jeitinho mesmo: quero atitudear... agir agora e sempre ... atitudear antes, durante e depois, como um destemido inconsequente otimista pela vida própria.

Juro que tô tentando e tô conseguindo otimizar o tempo e positivar os pensamentos.

Afirmações. Mantras. Sutras.

1,2,3 serve?

Antes que me esqueça: sou realista e pé no chão e amo a imaginação, a ficção.

Sou chata como uma mula (elas são chatas realmente?) mas sou alegre, valho a pena.

Não desistam de mim, sou a incorrigível romântica (não no sentido shakesperiano).

Sou a novata, a velha, a inexperiente.

Sou a que fez e que quer mais.

E se você ainda tem dúvidas, bem vindo ao clube do "?"

2 comentários:

Ticiana Ferolla Schvarcz disse...

Tude bem, eu insisto... Vamos tomar uma cerveja?? =3

Anônimo disse...

Mary, é vc???? Aqui é Carol, teacher, lembra de mim? Quero muito falar com vc, se puder me escreva .... Saudades, Carol
cascher@terra.com.br