Os dias passam e se tornam meses, logo anos. Idade pesando. A consciência, às vezes.
É incrível pensar que algumas coisas na vida simplesmente não dão certo. Ponto final. Não dão e temos que admitir o fracasso. Mesmo quando pintamos centenas de desculpas e explicações, aceitáveis ou não, para que nada daquele fracasso tenha algo a ver conosco, ele está ali, presente, evidente, se jogando na sua frente ao atravessar uma rua, ao entrar no banho, ao olhar o cardápio.
Fracasso pode acontecer em todos os tipos de relacionamentos. Paro e me pergunto então: O que é um relacionamento?
Vida afetiva, vida social, vida profissional, vida familiar...Por que somos empurrados guela abaixo tantos relacionamentos e ainda por cima temos que saber lidar com todos eles? Talvez seja hora de nos acalmarmos, pois todos eles têm uma, ou melhor, diversas coisas em comum. Ou talvez seja melhor você começar a se desesperar agora.
Manhã fria, cólica, dor nas costas e muito trabalho. A chuva a atrasa, estraga seu cabelo e você se sente péssima, porém, o que seu namorado, seu chefe ou sua mãe têm a ver com isso? Ah, eles têm? Então se coloque na posição de ter que aguentar seu namorado emburrado e querendo colo porque o time dele perdeu a final do campeonato. Patético, não? Você também é. Nunca meça seus problemas com os dos outros, cada um sabe onde o calo aperta. E seu chefe? Bom, vamos deixá-lo de lado, afinal o papel do chefe, nesse mundo, é ser chato, incompreensível, esquizofrênico e ter o ego inflado. Egos...deixemos esse tema para um outro dia, senão o discurso se estenderá como em um daqueles das campanhas das diretas já (a democracia que me perdoe).
Se você tem problemas com seu namorado, agradeça por estar desempregada e se você não confia nas suas amigas, agradeça pela sua mãe pegar sempre no seu pé.
O ser humano precisa disso (não, eu não acredito nessa história de que tem pessoas que só sabem viver sozinhas. Isso não existe, afinal, sempre tem um pé de meia perdido que os aquece nas necessidades. Assim fica fácil ser "sozinho") e é melhor aceitar que somos membros de uma cadeia humana, que se une, se junta e que se quebra a todo momento. O maior problema é o que colocar na liga: açúcar, mel, conectores fortes e frios de titânio ou apenas um pinguinho de super bonder? É, já que vai ser desfeito, que não dê mais trabalho. Ao menos, não nesse momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário