 Se eu, ou minha simples e tão desleixada ansiedade, pudéssemos eliminar essa palavra, seríamos mais felizes.
Se eu, ou minha simples e tão desleixada ansiedade, pudéssemos eliminar essa palavra, seríamos mais felizes.
Porque o amanhã significa futuro , mas é depois, é adiamento, é espera, é impaciência, é comodismo, é passividade, é "não-agora".
Palavra ingrata, nos deixa cheios de saudade, de esperança, de cansaço, de desespero e de ânsia. 
Não gosto de esperar, e não conheço quem goste. Não me apetece, simplesmente, deixar para amanhã. 
O amanhã não necessariamente significa coisas novas, melhores, mais avançadas, ou mesmo respostas, ou resultados.
Não significa ser imediatista, querer agora, agora e agora. Mas não gosto de ouvir a palavra amanhã. Ela me cansa, me angustia, me desanima.
Amanhã me dá um futuro que não sei se tenho. Por que não fazer hoje, se o hoje é possível? Por que deixar para amanhã se você pode, sim, fazer hoje?
Não é ansiedade pura e descontrolada, é vontade de fazer acontecer aqui e agora.
É ruim. E pedir tempo? Tão essencial e ainda somos pedidos "um tempo" ou "mais tempo". Nos pedem para esperar até logo mais, logo menos, ASAP? Até ASAP é depois, mesmo que seja “o quanto antes”.
Quero um amanhã belo, bonito, ensolarado. Não quero esperar algo até que o amanhã chegue. Não preciso ter que esperar sempre ou por tudo. 
Quero que aconteça, se resolva, quero fazer hoje. Amanhã pode guardar coisas ruins. Quero o bom, o gostoso, o feliz e o desejado hoje.
Quero que aconteça, se resolva, quero fazer hoje. Amanhã pode guardar coisas ruins. Quero o bom, o gostoso, o feliz e o desejado hoje.
Hoje. Por favor, H O J E.
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário