Eu sou assim porque não pertenço a moldes nem quero revolucionar o pré-estabelecido. Eu sou pacífica, porém teimosa. Doce, porém amarga em momentos que me convém ou que julgo necessário. Trabalho as certezas para que fiquem incertas. Confusão ambulante e irremediável. Necessito de terapia, mas aplico nos outros por puro prazer em dar palpite em  tudo. Sou  romântica, mas não sei demonstrar afeto. Fujo do material romântico. Auto-defesa. Sou tudo, porém inerte. Sinto, falo, choro, sorrio, danço, canto, beijo... A intensidade das palavras se perdem nas criações insanas da minha mente fértil e produtiva.
Sou tudo que não quero ser. Me admiro e me amo mais que tudo e me critico diariamente. Sou o poder das palavras, a confusão dos sentimentos, a doçura das incertezas, a vontade de mudar sem deixar de ser tudo que sou.
Alegro meus próprios momentos, mesmo sozinha. Aproveito meus minutos para sonhar, pensar, pensar, pensar. Como penso.
Penso sobretudo quando deito, quando tomo banho, quando trabalho, quando respiro, praticamente. Penso e tomo banho, acho que é o que mais eu faço, apesar de trabalhar mais de 10 horas por dia.
Vida intensa. Reclamo do marasmo. Nunca estou satisfeita.
Sou eu porque não sou igual a ninguém. E jamais gostaria de ser.
Sou louca, contudo mais normal do que caberia dentro de um ser humano. Sou humana, graças a Deus e, apesar de não gostar de Caetano, acredito que eu, como todo mundo que é gente, nasci prá brilhar!
 
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