domingo, 6 de dezembro de 2009

Claquete - Cinema do Argumento à Estreia

Depois de um turbilhão de sentimentos, volto a me comunicar. Logo após meu último post tive que finalizar e entregar meu TCC (trabalho de conclusão de curso) e logo em seguida preparar a apresentação do mesmo para a banca avaliadora, composta pelos professores queridos Eliane Freire, jornalista e Josué Brazil, publicitário.
No dia 29 de outubro o projeto tornou-se um livro e fomos, eu e minha parceira Ticiana Schvarcz, buscá-lo na gráfica. Entregamos à coordenadora de Projetos Experimentais - e nossa orientadora - Edilene Maia e, claro, saímos para comemorar.
Nos dias seguintes, tempo de preparação para um momento tão esperado, e ele chega: 18 de novembro de 2009. Preparamos a apresentação usando layout de cinema, nosso amigo cineasta Thiago Da Dalt carinhosamente produziu um vídeo de pouco mais de 3 minutos com imagens do cinema nacional e assim eu e Tici nos posicionamos no palco do anfiteatro, decorado com posteres de filmes nacionais nas paredes, moviola e projetor antigos, livros sobre cinema, dvds, pipoqueira e cadeiras de diretor.
Cerca de 35 minutos depois nos abraçamos em agradecimento uma à outra e ouvíamos as palmas de quem assistia. O local estava lotado de pessoas, todas querendo ouvir como o livro-reportagem "Claquete - Cinema do Argumento à Estreia" foi realizado e também tudo o que a banca tinha a dizer sobre ele.
Além das caravanas de Itu, Sorocaba, Ubatuba e Dourados, diversos alunos dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, professores do departamento e ainda ex-alunos e amigos.
Devo admitir que me lembro muito pouco dos comentários. Não que não tenha prestado atenção, mas meu nervosismo me bloqueou, porém lembro de alguns comentários positivos, elogios ... E no final, eles se retiraram para discutirem nossa nota. 
Dezenas de pessoas querendo abraços, nos cumprimentando e nós distribuindo pipocas em pacotes preto e branco com o logo do livro e copos de guaraná - tipicamente brasileiro - também com o logo e canudinhos coloridos.
Cerca de 15 minutos depois eles retornam, sorrindo e se posicionam na mesa especialmente preparada para eles: pipoca, guaraná e MMs (toblerone para a professora-orientadora, pois é o único chocolate permitido, pois não contém glúten) e ela inicia seu curto discurso.
Edilene nos emociona dizendo que o trabalho foi especial, pois fez com que ela retornasse ao passado e nos elogiou, dizendo que pouco orientou e mais acompanhou o que realizávamos (até parece!). No final, a frase "Como em um filme que a gente vê a primeira cena e pensa "ah, já sei o final" é o trabalho de vocês. Então, vocês estão aprovadas com nota 10!"
Parecíamos duas garotinhas de 20 aninhos (é, a Tici tem 22...) pulando e gritando e se abraçando, parecia um alívio, uma sensação incrível, não tem explicação ... É um sentimento de que você caminhou corretamente, que o que você pensou ser o caminho perfeito para o trabalho perfeito realmente foi e outras pessoas concordam com você. É um reconhecimento esperado porém não garantido, afinal, é a avaliação de um trabalho todo seu.
O projeto foi realizado por nós, desde e ideia, as fontes, os contatos, os textos, o projeto gráfico, tudo saiu de nós, desde o início, e sempre com o apoio da divina Edilene como orientadora.
O comentário comum foi que o trabalho deve ser publicado, pois ficou excelente. Agora, o projeto continua, deve então atravessar as barreiras da Universidade e tornar-se notório, atingir um público que ainda está por vir!
obrigada a todos que acompanharam essa trajetória. A partir de agora, sou uma pessoa que já escreveu um livro. Falta o filho e a árvore, mas vamos por partes. Uma coisa de cada vez!

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