 Uma sociedade capitalista pós-moderna. Uma sociedade que pouco tem de comunidade. Talvez ainda tenha alguma percepção do comum: vivemos no mesmo planeta. Pára por aí.
Uma sociedade capitalista pós-moderna. Uma sociedade que pouco tem de comunidade. Talvez ainda tenha alguma percepção do comum: vivemos no mesmo planeta. Pára por aí.
Hoje é "cade um no seu quadrado" (tentando inutilmente evitar trocadilhos com o lixo dos dias de hoje). Imagine alguém na necessidade de um favor: com certeza você a imaginou pedindo para você, ou até para uma outra pessoa. Agora imagine alguém com uma boa idéia, uma grande oportunidade, um ótimo projeto, um incrível presente (literal ou não). Dificilmente você a imaginou compartilhando contigo, ou com qualquer outra pessoa.
Já me recusei a deixar de acreditar no lado positivo das pessoas. Ainda sim acredito, contudo estamos caminhando, cada vez mais, para esse egoísmo, um egocentrismo desenfreado. Um sentimento doloroso. Você já sentiu? Já sentiu que pode e sempre é lembrado nas necessidades alheias e nunca nas suas oportunidades? Dói também pensar que podemos estar inseridos no contexto de "cada um por si ... mas até quando eu precisar".
A primeira pessoa é insistente, poderosa, dominadora, espaçosa, dominante. Quase incontrolável.
o tempo no qual vivemos é o tempo das desculpas. Nesse exato momento você já deve ter formulado, em sua mente criativa do século XXI diversas explicações para esse individualismo, sua cachola deve estar pensando "é pura falta de tempo" ou então "ninguém liga para mim mesmo" ou então "se eu não cuidar de mim, quem vai cuidar?". Eu não lhe culpo (aliás, quem sou eu?) mas te proponho uma reflexão. Como diria alguém viciado no tempo em que viveu "Faço uma provocação".
 
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